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São Paulo,02/05/2024

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      "Quem não vem pelo amor, vem pela dor"

      Sabia que essa frase não é bíblica?


      Esse é um chavão muito utilizado no meio evangélico. Mas você sabia que essa frase não é bíblica?


      É certo afirmarmos que, muitas vezes, o ser humano em sua rebeldia precisa conduzir a si mesmo ao sofrimento, pois pela ternura jamais se sujeitará à vontade de Deus. Todavia, não existe qualquer registro sagrado que dite essa oração, ao menos não nas Escrituras.

       

      O que temos, em 2 Coríntios 7:10, é o versículo: “Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte."


      Um grande exemplo é o rei Nabucodonosor. 


      Na era da Babilônia, quando esta ainda era uma potência gloriosa da Mesopotâmia, Nabucodonosor II ascendeu ao trono. Um guerreiro hábil e grande estrategista militar, foi responsável pelas construções arquitetônicas do período Neobabilônico e o idealizador dos Jardins Suspensos (foto abaixo) — uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, cujos vestígios arqueológicos se perderam e, hoje em dia, podemos apenas especular que eram um complexo de árvores dispostas em calçadas altíssimas, apoiadas em pilares de pedra que buscavam representar um país montanhoso e maior do que parecia. 


      Segundo a Bíblia, Nabucodonosor foi um instrumento nas mãos de Deus e não pelo motivo que conhecemos onde um indivíduo se entrega de bom grado e serve a Ele, cumprindo os Seus propósitos. Pelo contrário. O rei da Babilônia consagrou-se como uma ferramenta divina exatamente por conta do extremo oposto. Teólogos experientes e estudiosos da história pontuam a arrogância de Nabucodonosor, principalmente em decorrência de seus conhecimentos táticos e facilidade em utilizar de sua criatividade, algo que podemos confirmar através dos Jardins.


      O âmago da relevância sobre Nabucodonosor e sua relação com o versículo, é que, num dado momento, após a interpretação de seus sonhos, foi-lhe avisado que ele ficaria louco por um período, baseado na justificativa de que o rei havia presenciado as maravilhas de Deus mas, apesar disso, manteve-se de coração indiferente aos Seus mandamentos.


      E, não obstante, Nabucodonosor implodiu no que os especialistas atuais nomeiam de licantropia clínica: um estado psicológico raro que o sujeito acredita ter se tornado, literalmente, um animal.

       

      Por sete anos, Nabucodonosor agiu como bicho, deformou-se, distorceu seus costumes sociais e humanos, chegando ao estado de comer capim. E após o tempo determinado, ele recobrou a consciência, entregando-se finalmente a Deus. 

       

      Entretanto, temos num ditado estritamente popular uma confusão ecumênica acerca da Palavra de Deus.  






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