Em 2019, na China, sete pessoas foram acusadas de praticar “operações comerciais ilegais”. Após dois anos de reclusão, um deles, proprietário de uma das principais distribuidoras de conteúdos cristãos no país, recebeu a condenação de cinco anos e seis meses de detenção — a sentença dos outros réus é incerta. 

Não é novidade que o estado chinês se empenha na exterminação do evangelho, como disse um pastor em entrevista: “As autoridades têm um plano para erradicar este canal de evangelho e enquadrar os pastores em crimes.”

Mais recentemente, uma lei elaborada perversamente exige que qualquer instituição religiosa tenha uma “Licença de Serviço de Informação Religiosa na Internet”, caso haja o intuito de divulgar ou propagar conteúdos cristãos na web, assim sendo, é possível que seja censurado qualquer tópico que pregue contra os princípios políticos do país. Desde março, também, é expressamente ilegal a realização de cultos online no território.

Sabemos que o Partido Comunista da China está reescrevendo a Bíblia, acrescentando seus próprios interesses, seus valores autoritários e intenções partidárias, removendo versículos que contrariam as crenças da ideologia. O principal objetivo do governo é anular que Jesus Cristo é Deus. E, por determinação direta do presidente, , um livro que “busca provar a inexistência de Deus”, vem sendo divulgado com força no país que, atualmente, está no ranking dos 20 piores lugares para ser cristão. A Coreia do Norte é o segundo. 

Refletindo sobre o assunto, é possível chegar a conclusão que países que seguem a ideologia comunista, têm como modus operandi a perseguição irrefreável a fé cristã e a censura cruel do evangelho. Afinal, comunismo e cristianismo não se misturam.