
A Porta de Jaffa é uma das oito entradas históricas da Cidade Velha de Jerusalém, localizada na porção oeste das muralhas. Durante séculos, foi a principal via de acesso para peregrinos e mercadorias vindas do porto de Jaffa, conectando a cidade portuária a Jerusalém.
Informações adicionais sobre a Porta de Jaffa:
• Construção e Arquitetura: Inaugurada em 1538 durante a reconstrução das muralhas pelo sultão otomano Suleiman, o Magnífico. Seu formato em “L” foi projetado para dificultar ataques inimigos.
• Significado dos Nomes: Seu nome vem da cidade portuária de Jaffa, ponto de partida para peregrinos e comerciantes. Em árabe, é chamada de Bab el-Khalil (“Porta do Amigo”), em referência a Abraão, o “amigo de Deus”.
• Modificações Históricas: Em 1898, foi aberta uma passagem ao lado da porta original para a entrada triunfal do imperador alemão Guilherme II. Essa abertura permanece até hoje para a passagem de veículos.
• Eventos Notáveis: Em 1917, o general britânico Edmund Allenby entrou por essa porta na conquista de Jerusalém durante a Primeira Guerra Mundial.
• Renovações Recentes: Restaurada em 2010 pela Autoridade de Antiguidades de Israel, que preservou inscrições históricas e limpou as pedras originais.
Além de sua importância como entrada para peregrinos, a Porta de Jaffa foi fundamental para o comércio de Jerusalém. Pelo porto de Jaffa, um dos mais antigos da região, chegavam tecidos da Babilônia, especiarias da Mesopotâmia e aromas da Arábia, que eram levados à cidade através dessa porta. Esse fluxo comercial fortaleceu a economia local e manteve Jerusalém conectada a importantes rotas mercantis do Oriente.
Hoje, a Porta de Jaffa continua sendo uma das principais entradas da Terra Santa, conduzindo visitantes ao movimentado souk árabe e aos bairros cristão e armênio. Sua história e significado fazem dela um dos pontos mais importantes de Jerusalém.
“As tuas portas estarão abertas de contínuo; nem de dia nem de noite se fecharão; para que tragam a ti as riquezas dos gentios, e, conduzidos com elas, os seus reis.” (Isaías 60:11 - ACF)
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